Grupo promete "consequências graves" para Moscovo caso as ofensivas se intensifiquem
Se a escalada de violência prosseguir e a Rússia utilizar "armas químicas, biológicas ou nucleares", as consequências para Moscovo "serão graves". Assim determinaram os líderes do G7, reunidos de urgência após a ofensiva de larga escala contra a Ucrânia. O grupo salienta que o apoio económico e militar a Kiev continuará o tempo que for necessário.
"Agradeço a todos a ajuda que nos têm dado. Tem sido enorme. Mas o líder russo, que se encontra agora na fase final do seu reinado, ainda tem margem para agravar as coisas. Essa possibilidade é uma ameaça para todos nós", declarou Volodymyr Zelenskyy, o presidente ucraniano.
O comunicado final do G7 sublinhou que estão a ser cometidos "crimes de guerra", condenou a sabotagem de infraestruturas energéticas europeias e apontou o dedo à Bielorrússia, acusada de "cumplicidade", depois do anúncio da criação de uma força militar em conjunto com Moscovo.
O Kremlin respondeu que o fornecimento de armas a Kiev só vai prolongar o sofrimento do povo ucraniano.