Primeira-ministra francesa decreta obrigação de regresso ao trabalho em depósitos da Esso-Exxonmobil
O governo francês avançou com medidas de requisição, nomeadamente uma obrigação administrativa de regresso ao trabalho, face à falta de solução para o conflito nas refinarias e depósitos de combustível da TotalEnergies e Esso-Exxonmobil.
A greve para exigir melhores salários, que dura há três semanas, deixou quase um terço das estações de serviço do país a seco.
Nos arredores de Paris a situação é particularmente preocupante e as filas para tentar encher os depósitos das viaturas são longas.
À espera numa estação de combustível, uma jovem estudante explicava: "Tive bastantes problemas e pensei mesmo em ir até à Bélgica, porque há três dias que consulto a aplicação para encontrar combustível e vejo que não há quase nada e filas de espera de três horas."
Uma associação que agrupa mais de uma centena de empresas de transporte frigorífico - representando cerca de 100.000 camiões de distribuição - avisou que, se a escassez de combustível se arrastar, poderá haver uma "rutura nos produtos alimentares para os franceses".