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Governo gaulês acusa extrema direita de explorar morte de criança

Criança assassinada em França reaviva debate sobre migração
Criança assassinada em França reaviva debate sobre migração Direitos de autor  GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP or licensors
Direitos de autor GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP or licensors
De Nara Madeira com AFP
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Morte de Lola, de 12 anos chocou França e reacendeu o debate sobre migrações e as acusações contra a extrema-direita.

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A morte da pequena Lola - cujo corpo, com marcas de tortura e violação, foi encontrado na sexta-feira passada, chocou o país e está a abalar a política francesa.

Várias pessoas foram colocadas em prisão preventiva, entre elas uma jovem argelina, de 24 anos, que está em situação irregular no país, que tudo indica seja uma das autoras do crime, e foi isso que reativou a discussão sobre migrantes. O governo gaulês elogiava a "coragem" dos pais da criança de 12 anos e acusava Marine Le Pen, e a extrema-direita, de explorar este caso. 

Na quarta-feira, o debate foi acesso na Assembleia Nacional. Marine Le Pen, deputada da União Nacional, dizia ter já questionado uma centena de vezes a Primeira-ministra sobre o "laxismo migratório". Sobre as decisões de obrigar as pessoas a abandonar o território francês quando, "em 90% dos casos", isso não se verifica.

Élisabeth Borne respondia, afirmando que é preciso deixar a "Justiça e a polícia fazerem o seu trabalho" mas que, e em primeiro lugar, e face a este "drama" é preciso respeitar _"_a dor da família".

Mas a resposta do executivo francês não se ficava por aí. Éric Dupond-Moretti, ministro da Justiça, acusava Le Pen de se servir _"_do caixão de uma criança de 12 anos" como alavanca, o que é "uma vergonha".

Esteve agendada, para esta quarta-feira, uma manifestação silenciosa em honra de Lola, como explicava a correspondente da euronews em Paris, Anelise Borges, mas que acabou "cancelada a pedido da família". Continua prevista, para quinta-feira, uma marcha.

Outras fontes • Assembleia Nacional de França

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