Demissão também provocou múltiplas reações entre a comunidade política doméstica e internacional
Entre palmas e assobios, para muitos britânicos a demissão da primeira-ministra Liz Truss peca por tardia.
Mas se há quem respire de alívio, também há quem sinta estar à deriva.
Já entre a classe política, a notícia da demissão da líder do executivo, esta quarta-feira, provocou múltiplas reações, umas mais contidas do que outras.
A primeira-ministra escocesa pediu eleições gerais, enquanto o primeiro-ministro da Irlanda, por exemplo, insistiu na importância da estabilidade.
Emmanuel Macron, o presidente de França disse que é sempre "triste ver um colega partir", mas também referiu que é importante o Reino Unido encontrar um rumo, o mais rápido possível.
O presidente dos EUA, que chegou a apontar erros de Liz Truss, disse que a decisão foi da primeira-ministra e que não lhe compete pesar no julgamento. Joe Biden também ressalvou não estar preocupado com o impacto económico do Reino Unido nos EUA.
Enquanto isso, os mercados financeiros dão sinais de alguma tranquilidade.