Castelos do Loire debatem-se com fatura energética

Castelo de Chambord
Castelo de Chambord Direitos de autor LUDOVIC MARIN/AFP
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Para alguns dos monumentos, as contas mais do que duplicaram

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Para quem cuida dos célebres castelos do Vale do Loire, em França, este inverno traz desafios particularmente dispendiosos. O isolamento térmico é questão essencial para poupar eletricidade. Só que colocar vidros duplos aqui significa pagar 10 mil euros por cada janela. E há mais de 140 em Meung-sur-Loire.

As pessoas acumulam demasiado calor dentro de casa. Mas ao fazer isso estão a impulsionar o crescimento de fungos e insetos.
Charles-Antoine de Vibraye
Proprietário do castelo de Cheverny

 "São janelas do século 18, não as quisemos substituir. Portanto, vamos colocar um vidro por dentro para isolar. As janelas duplas já eram uma solução antigamente. O sistema permite tirar e pôr para limpar", explica o proprietário, Xavier Leleve.

Não muito longe, o castelo de Cheverny é dos mais visitados. Mas os responsáveis nem querem ouvir falar em modernizar o espaço por causa da fatura energética. Afinal de contas, o importante é respeitar a conservação do monumento.

O dono, Charles-Antoine de Vibraye, considera que "as pessoas acumulam demasiado calor dentro de casa. Mas ao fazer isso estão a impulsionar o crescimento de fungos e insetos, que depois vão dar cabo das madeiras. É preciso deixar o ar circular".

Em Chambord, talvez o mais famoso tesouro do Loire, há dois anos o consumo de energia atingiu os 260.000 mil euros. Este ano, prevê-se uma conta de 600 mil. A resposta é aumentar o recurso às lareiras e propor alternativas de futuro.

"Daqui a 2025, por exemplo, 10% a 20% dos lugares de estacionamento terão postos de carregamento", diz Jean D’Haussonville, diretor do domínio de Chambord.

Alguns destes edifícios centenários são propriedade privada, outros não. Em comum, têm o facto, pouco corrente hoje em dia, de disporem de muitos e muitos metros quadrados.

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