EventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

"As Nadadoras"

A atriz Manal Issa posa para fotógrafos à chegada para a estreia do filme 'As nadadoras' durante o BFI London Film Festival 2022
A atriz Manal Issa posa para fotógrafos à chegada para a estreia do filme 'As nadadoras' durante o BFI London Film Festival 2022 Direitos de autor Vianney Le Caer/2022 Invision
Direitos de autor Vianney Le Caer/2022 Invision
De  euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Filme do Netflix retrata história real de duas refugiadas sírias: Yusra e Sarah Mardini. Yusra participou nas Olimpíadas de 2016 e 2020

PUBLICIDADE

Da guerra na Síria aos Jogos Olímpicos.

O Netflix estreou o filme "As nadadoras". A película da cineasta Sally El Hosaini narra a história real das irmãs Yusra e Sarah Mardini.

Para a realizadora, a maior preocupação foi conseguir transmitir a realidade...

"Selecionámos muitos refugiados para o filme e tivemos, também, refugiados a trabalhar nos bastidores. Portanto, havia um sentido real de importância no que estávamos a fazer, e lutámos realmente pela maior autenticidade que pudéssemos obter", refere El Hosaini.

Em 2015, Yusra e Sarah Mardini fugiram dos horrores da guerra na Síria, com o primo Nizar, e rumaram à Alemanha.

Tal como milhares de migrantes e refugiados, que todos os anos tentam chegar à União Europeia, os três jovens chegaram à Turquia e embarcaram numa pequena embarcação, com mais 15 pessoas. Iniciaram a travessia do Mar Egeu, rumo à Grécia.

O pequeno barco começou a meter água... As duas irmãs mergulharam no mar, com mais dois passageiros, e os quatro conseguiram puxaram o barco até terra.

Da Grécia, as irmãs seguiram a pé até à Alemanha.

Em Berlim, Yusra continuou a treinar como nadadora profissional e fez parte da equipa de refugiados que participou nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, no Brasil e em 2020, em Tóquio, no Japão.

Yusra partilha: "Quando fiz o que fiz, quando deixei o meu país ou defini o objetivo de ir às Olimpíadas, nunca pensei que fosse acabar assim, por isso é uma loucura. Estou a tentar absorver tudo isto".

Sarah retornou à Grécia em 2016 para dar assistência a outros refugiados.

A família das duas conseguiu, também, asilo na Alemanha.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Assad visita Putin em Moscovo

Oito suspeitos de crimes de guerra sírios detidos na Alemanha e Suécia

Israel apresenta alegadas provas de que trabalhador humanitário pertencia à Jihad Islâmica