Aliados prometem mais apoio à Ucrânia

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De  euronews
Países-membros da NATO reuniram-se na Roménia
Países-membros da NATO reuniram-se na Roménia   -  Direitos de autor  Andreea Alexandru/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.

A cimeira da NATO na Roménia terminou com novos compromissos de maior apoio à Ucrânia, que continua a ser alvo de fortes ataques aéreos da Rússia. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da aliança concordaram que a prioridade é o reforço da defesa aérea e da infraestrutura elétrica do país.

O secretário-geral disse que a adesão da Ucrânia continua a ser um objetivo de longo prazo, mas que o foco agora é ajudá-la a sobreviver como Estado. "Os aliados deixaram claro durante a reunião que estão prontos a garantir o apoio com equipamento militar avançado, munições, combustível, com todas as coisas que os ucranianos precisam para se defender, e isso é urgente, essa é a tarefa imediata mais importante para os aliados", afirmou Jens Stoltenberg. 

Os Estados Unidos dizem que a Rússia quer minar a vontade do Ocidente de continuar a apoiar a Ucrânia, mas que isso não vai acontecer. "Durante o inverno e enquanto for necessário para o sucesso da Ucrânia, vamos manter e reforçar a nossa segurança e o apoio humanitário e económico à Ucrânia. Os aliados e parceiros da NATO forneceram 40 mil milhões de dólares em armas à Ucrânia e mais está a caminho", vincou o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken.

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros pediu os sistemas de defesa aéreos mais avançados do Ocidente. “A mensagem é simples: deem-nos Patriots o mais rápido possível, porque este é o sistema que a Ucrânia precisa para proteger a sua população civil e as infraestruturas críticas. Esta não é uma arma ofensiva", disse Dmytro Kuleba. 

A cimeira também abordou os pedidos de adesão da Suécia e da Finlândia à aliança. A Turquia disse que o novo Governo sueco é mais sincero na luta contra o terrorismo, mas que necessita de "ver passos concretos".