Encontro da OSCE dominado pela guerra na Ucrânia

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Kiev pede expulsão da Rússia, banida de participar na cimeira

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A invasão russa da Ucrânia está a monopolizar o debate no encontro da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa que teve início esta quinta-feira em Lodz, na Polónia.

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros abriu as hostilidades com um apelo à expulsão da Rússia da OSCE, já que as decisões da organização requerem uma unanimidade e o Kremlin está obviamente a bloquear tudo o que diz respeito à guerra. O presidente polaco Andrzej Duda, anfitrião do encontro, também apontou o dedo ao Kremlin:

"Os responsáveis pelo crime de agressão, crimes contra a humanidade e genocídio devem ser absolutamente responsabilizados. Só desta forma poderemos restaurar a paz na Europa e evitar atos de agressão no futuro."

Banido pela Polónia da participação no encontro, o chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov, não poupou críticas ao Ocidente e à organização:

"O Ocidente tem tentado, há muitos anos, privatizar ou, uma expressão mais correta será, apoderar-se da OSCE, subjugar esta derradeira plataforma para o diálogo regional."

A Polónia afirmou que a OSCE tem a obrigação de defender os seus princípios fundamentais de manutenção de paz e estabilidade e que é Moscovo e não Varsóvia quem tem esvaziado a organização de sentido, bloqueando com a capacidade de veto a maioria do seu trabalho.

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