A OPEC e outros produtores de petróleo, incluindo a Rússia, afirmaram que iriam continuar a reduzir dois milhões de barris por dia, até ao final de 2023.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados decidiram manter a atual política de redução da produção de petróleo, na véspera do embargo da União Europeia ao crude vindo da Rússia, por via marítima.
Numa declaração conjunta, adotada no final de uma reunião realizada por videoconferência, os 13 membros da OPEP e os 10 países produtores independentes, onde se inclui a Rússia, reafirmaram a decisão adotada em outubro.
A organização disse que esta medida é “necessária e correta” e que se iria reunir novamente a 4 de Junho de 2023. Apesar disso, o grupo salientou que poderia encontrar-se antes para “abordar a evolução do mercado”, caso seja necessário.
Esta decisão surge poucas horas depois dos27 países da União Europeia, em conjunto com as nações do G7 e a Austrália, terem chegado a acordo para estabelecer um teto máximo para o preço do petróleo russo, que se irá fixar nos 60 dólares por barril.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, já reagiu a esta decisão e afirmou que a Rússia está preparada para as restrições que irão entrar em vigor.