Licenças vão abranger transporte marítimo e edifícios
Os estados membros da União Europeia chegaram a um acordo para reformar o mercado de carbono do bloco. O objetivo é acelerar a redução das emissões, eliminar gradualmente as licenças de emissão gratuitas para as indústrias, e controlar as emissões de combustíveis dos setores da construção e dos transportes rodoviários.
O mercado de carbono da UE exige que cerca de 10 mil centrais elétricas e fábricas comprem licenças de emissão de CO2 quando poluem. O novo acordo estabelece que as emissões nos setores abrangidos pelo Sistema de Comércio de Emissões devem ser reduzidas em 62% até 2030, com base nos níveis de 2005, e acima de um objetivo anterior de 43%.
O mercado do carbono será também alargado ao setor marítimo e aos voos dentro do espaço europeu. Dependendo de um relatório favorável da Comissão, os locais de incineração de resíduos poderão também serão incluídos a partir de 2028.
Outra das novas medidas é a criação de um "imposto na fronteira do carbono", que impõe normas ambientais às importações para o bloco, compensará a redução das licenças gratuitas e permitirá às indústrias competir com os rivais mais poluentes não comunitários.