Na Ucrânia crescem receios de nova frente na invasão vinda da Bielorrússia, apesar de Minsk negar eventual participação na guerra
Alexander Lukashenko justifica os exercícios militares na Bielorrússia com o "aumento das ameaças" contra o país.
O presidente bielorrusso fez a declaração numa reunião em Minsk com os principais dirigentes do Exército, em resposta às especulações ligadas ao movimento de tropas no país, incluíndo militares da aliada Rússia.
Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia:"Não podemos excluir uma agressão contra o nosso país. Vemos que os nossos vizinhos também se precavêem. Conduzimos exercícios no nosso território, movendo o grupo militar conjunto [com a Rússia] e as nossas próprias forças armadas como nos parece adequado."
Apesar de Minsk repetir que não tem a intenção de participar na guerra, na Ucrânia crescem os receios de uma nova frente de combate vinda da fronteira partilhada com a Bielorrússia e os militares ucranianos preparam-se face à eventualidade.
Dimiztry Bysykalo, militar ucraniano:"Estabelecemos campos de minas, barricadas e defesas em muitas linhas e há pontes que podem fazer-se explodir."