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Projeto pan-europeu pretende ser os olhos, os ouvidos e a voz da Europa

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A criação de uma identidade europeia não passa apenas por tratados, moedas ou fronteiras.

Passa, também, pela vontade dos povos de se aproximarem e de se conhecerem mais uns aos outros.

Foi com este objetivo que nasceu a Euronews, há 30 anos.

Na época (1993), o projeto pan-europeu, que pretendia ser a voz da Europa, arrancou com cinco línguas: inglês, espanhol, alemão, italiano e francês. O português, passou a fazer parte da grelha em novembro de 1999 e o russo desde 2001.

A jornalista espanhola, Beatriz Beiras, explica que "na altura, a cena mediática internacional era dominada pelos Estados Unidos, com a CNN. A Eurovisão lançou a ideia de um canal europeu com dois objetivos: Em primeiro lugar, para quebrar esse monopólio. Em segundo, para ajudar os diferentes países europeus a conhecerem-se melhor uns aos outros".

Hoje, a Euronews transmite para 160 países, estando presente em dezenas de milhões de lares. Algo que há três décadas, pouco antes do lançamento, parecia ser impossível.

"Disseram-nos: 'Têm dois meses para pôr tudo a funcionar' Até ao último momento ainda havia cabos e buracos no chão. Nada estava pronto. Os técnicos eram todos jovens. Não dormíamos, trabalhávamos doze horas por dia. Nós fizemos tudo, ninguém nos disse nada", recorda a responsável de difusão da Euronews, Isabel Martin.

No entanto, as dificuldades iniciais não esmoreceram a equipa. Pelo contrário, como sublinha a jornalista espanhola Aurora Velez: "Estávamos orgulhosos, porque sabíamos que estávamos a criar algo...Um novo canal na Europa. Foi agradável entrar na redação e ouvir pessoas a falar em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão".

Para o jornalista Christian Boudarel, a Euronews "foi o exemplo vivo da construção europeia por diferentes povos". Para o gaulês, "foi muito importante".

Em três décadas, muita coisa mudou, principalmente a tecnologia. Hoje, já não circulam cassetes pela redação...

Apesar das transformações há, no entanto, algo que tem permanecido igual: o rigor jornalístico.

"Devemos ser capazes de comunicar ao público o que é importante. Com honestidade, profissionalismo e independência. Isso não mudou", sublinha Beiras.

Com cerca de 400 jornalistas de mais de 30 países, a Euronews continua a ser os olhos e ouvidos da Europa.

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