Chanceler alemão está de visita à América Latina mas não esquece guerra na Ucrânia
Pés no Chile, mas olhos sempre postos na guerra na Ucrânia. O chanceler alemão Olaf Scholz cumpre em território chileno a segunda etapa do périplo pela América Latina. Ao mesmo tempo que declara que a Alemanha é o país que mais ajuda a Ucrânia, diz que guerra "não deve ser uma competição sobre quem envia mais ajuda".
Scholz, que aterrou no Chile no domingo vindo da Argentina e está no Brasil esta segunda-feira, apelou para "um debate sério" sobre a guerra. O Chanceler alemão salienta que o conflito é "um desafio a toda a ordem internacional".
A visita de Scholz faz parte de uma missão para impulsionar a cooperação com a América Latina em matéria de "energias renováveis e hidrogénio verde", mas serve também para fazer as pazes com a história.
Alemanha e Chile concordaram construir um memorial no local da antiga Colónia Dignidade, a estrutura criada pelo oficial nazi Paul Schaefer que funcionou como centro de detenção e tortura durante a ditadura de Augusto Pinochet.
No Brasil, o chanceler torna-se o primeiro líder ocidental a encontrar-se com o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva Lula desde a tomada de posse.
A Alemanha e a União Europeia querem restabelecer s laços quebrados durante administração de Jair Bolsonaro.