Hoje é o "Dia Internacional do Preservativo"

Contraceção na Europa
Contraceção na Europa Direitos de autor Francois Mori/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Francois Mori/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As políticas sobre contraceção variam muito nos diferentes estados-membros da União Europeia

PUBLICIDADE

O Parlamento Europeu sublinha a importância do acesso à contraceção mas, nesta área, há realidades muito distintas nos vários estados-membros. O acesso aos vários métodos, o aconselhamento de peritos e a informação disponível na Internet variam muito entre os “27”.

No "Dia Internacional do Preservativo”, a Euronews falou com Neil Datta, Diretor Executivo do Fórum Parlamentar Europeu para os Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Sobre a diferença entre as políticas em vigor nesta matéria, Neil Datta destacou que nos países da Europa Oriental, até ao início dos anos 90, a contraceção não era muito conhecida e acessível. Segundo o especialista, “ainda hoje lidamos com esse legado”.

Alguns estados-membros da União Europeia, como a França, a Bélgica e a Irlanda, fornecem preservativos gratuitos, numa tentativa de travar as gravidezes indesejadas e a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.

Neil Datta Diretor lembra que em alguns países o peso da religião é muito importante e que “a maioria das religiões, especificamente as religiões cristãs, desencorajam o uso da contraceção, particularmente no mundo do catolicismo".

A educação pode ser a chave para acabar com a lacuna entre a política e a prática.

Uma educação sexual abrangente forma os jovens em relação à contraceção e ao respeito e consentimento dentro das relações, incluindo as relações sexuais. Isto tem um efeito de repercussão muito positivo sobre as pessoas que compreendem como evitar gravidezes indesejadas e como proteger a sua própria saúde”, explica Neil Datta.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Atlas da Contraceção mostra disparidades de acesso na Europa

Empresas deixam de estar obrigadas a cobrir contraceção nos planos de saúde

Papa Francisco: "Contraceção pode ser um mal menor"