Ataque maciço de mísseis russos atinge cidades ucranianas
Passaram apenas três semanas desde que a Ucrâniasofreu um bombardeamento tão maciço como o que sofreu nas primeiras horas da manhã de quinta-feira.
Pelo menos 81 mísseis russos e oito drones suicidas atingiram infraestruturas e áreas residenciais em todo o país, incluindo as regiões ocidentais, o que provocou a morte a pelo menos nove pessoas.
O bombardeamento atingiu também as zonas residenciais de Kiev, a capital, onde 15% das casas ficaram sem eletricidade e 40% sem aquecimento.
Também houve alertas na central nuclear de Zhaporizhia, que foi desligada da rede elétrica. A corrente foi restaurada, mas nada apazigua a indignação do diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
"Como podemos sentar-nos aqui nesta sala esta manhã e permitir que isto aconteça? Isto não pode continuar! Estou surpreendido com a complacência, sim, a complacência. O que estamos a fazer para evitar que isto aconteça?," questionou o diretor da AIEA, Rafael Mariano Grossi
De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa russa, general Igor Konashenkov, o ataque foi uma ação de retaliação por uma recente incursão ucraniana na região fronteiriça russa de Bryansk.
Konashenkov acrescentou que, entre outras armas de longo alcance, a Rússia disparou mísseis hipersónicos Kinzhal, informação que foi confirmada por Kiev.