Israelitas manifestam-se contra revisão do sistema judicial.
A coligação governamental do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou, na quinta-feira, a primeira de várias leis que constituem a sua controversa revisão judicial. A legislação aprovada protege o líder israelita de ser considerado impróprio para governar devido ao seu julgamento por corrupção.
Benjamin Netanyahu prometeu "reparar o fosso" numa nação profundamente dividida sobre a sua proposta de revisão do sistema judicial do país. Mas não ofereceu pormenores sobre a forma como o tencionava fazer e não deu qualquer indicação de que iria atrasar o plano.
Em mais um dia de protestos contra a reforma judicial, manifestantes bloquearam o trânsito nas principais autoestradas e houve confrontos com a polícia em tumultos que não mostram sinais de abrandamento.
A polícia usou canhões de água para dispersar multidões, e dezenas de pessoas - incluindo líderes do movimento de protesto - foram presas.
Os manifestantes alertam para o que consideram ser a descida de Israel em direção à autocracia.
O plano do governo mergulhou a nação de quase 75 anos numa das piores crises domésticas.