Cerca de 13 mil polícias foram destacados para acompanhar os protestos contra a reforma das pensões
Em França, no décimo dia de greve geral contra a reforma das pensões, dezenas de trabalhadores bloquearam a Gare de Lyon, uma das principais estações ferroviárias de Paris. Cerca de 13 mil polícias estão destacados para acompanhar as manifestações em todo o país.
Laurent Berger, Secretário-Geral da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT), o maior sindicato francês, pediu ontem ao governo para mudar sua posição e aceitar o diálogo. Esta terça-feira, o governo rejeitou o pedido de mediação feito pelo chefe do CFDT. O porta-voz do gabinete da primeira-ministra francesa garantiu que o executivo “não vai colocar a reforma em espera”.
Há receios de que a violência durante os protestos continue a aumentar. O ministro do Interior disse que mais de mil desordeiros "radicais", alguns vindos do estrangeiro, poderiam travar as marchas pacíficas planeadas em Paris e em outras cidades francesas.
Os críticos de Emmanuel Macron culpam o governo pela violência dos protestos e acusam a polícia de usar força excessiva contra os manifestantes.