Reunião entre primeira-ministra e sindicatos sobre crise das pensões fracassou

Esta quinta-feira haverá mais uma jornada de protestos em França
Esta quinta-feira haverá mais uma jornada de protestos em França Direitos de autor Michel Euler/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Após meses de greves, a primeira reunião entre a primeira-ministra francesa e os representantes das oito organizações sindicais fracassou, segundo os sindicalistas. Elisabeth Borne recusou a retirada da lei, como exigem os sindicatos.

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A França continua presa num diálogo de surdos sobre a reforma das pensões.

Após meses de greves, a primeira reunião entre a primeira-ministra francesa e os representantes das oito organizações sindicais fracassou, segundo os sindicalistas. Elisabeth Borne recusou a retirada da lei, como exigem os sindicatos.

Está, por isso, convocada uma nova jornada de protestos para esta quinta-feira.

"Apelamos aos franceses para se juntarem de forma massiva às numerosas marchas amanhã em Paris e em toda a França, para dizer pela décima primeira vez 'não' a esta reforma injusta e brutal", disse o presidente do sindicato da CFCT, Cyril Chabanier. 

Enquanto os sindicatos falam em “crise democrática” e acusam o governo de estar “desligado da realidade”, a primeira-ministra insiste em ver o copo meio cheio.

“Acho que esta reunião marca, no entanto, um passo importante. As organizações sindicais, como vos disseram, estão disponíveis para trabalhar nestas questões, porque não vejo progressos sem os sindicatos", afirmou a primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne.

Os franceses protestam há quase três meses contra a reforma das pensões, que aumenta a idade de reforma de 62 para 64 anos. A maioria da população opõe-se, mas o governo forçou a sua aprovação sem que esta fosse votada na Assembleia Nacional.

O país aguarda agora a decisão do Conselho Constitucional que se pronunciará sobre a lei a 14 de abril.

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