Segundo a Organização não Governamental, os atores políticos estão regularmente envolvidos em campanhas de propaganda
Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala esta quarta-feira, a Repórteres sem Fronteiras publicou o seu relatório anual sobre o tema e apontou o dedo à desinformação. A ONG afirma que os atores políticos estão regularmente envolvidos em campanhas de propaganda
"Com o advento da era digital, todo o panorama da informação mudou. As plataformas digitais permitem informarmo-nos, mas também estão a proporcionar um terreno fértil para aqueles que semeiam desinformação e teorias da conspiração. Encontramo-nos numa nova encruzilhada", afirmou Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO.
Na lista da Repórteres sem Fronteiras sobre a Liberdade de Imprensa, aNoruega lidera a classificação, seguida da Irlanda e da Dinamarca.
Portugal caiu do sétimo para o nono lugar, passando de uma "situação muito boa" para o grupo de países com "uma situação satisfatória".
A França subiu dois lugares para o 24º lugar e o Brasil também subiu com a eleição do Presidente Lula.
A Rússia desceu 9 lugares, passando a ocupar o lugar 164.
Nos piores lugares da tabela estão o Vietname, a China e a Coreia do Norte.
Segundo a Repórteres sem Fronteiras, a região do Magrebe do Médio Oriente continuam a ser as mais perigosas para os jornalistas. Na Europa, o exercício do jornalismo é considerado mais fácil.