Pessoas que entram ilegalmente nos EUA voltam a ter o direito de pedir asilo mas a oposição norte-americana pede um novo endurecimento das leis de imigração
O fim do "título 42" levou milhares de pessoas para a fronteira entre México e Estados Unidos. O decreto implementado por Donald Trump durante a pandemia previa a expulsão imediata de qualquer pessoa que entrasse ilegalmente em território norte-americano e expirou à meia-noite de sexta-feira.
Washington, no entanto, sublinha que o fim da medida não significa carta-branca para entrar no país e reforçou consideravelmente o contingente policial e militar junto à fronteira.
O secretário da Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, avisou as pessoas para não acreditarem nos traficantes e deixou bem claro que as fronteiras não estavam abertas.
Com o fim do "título 42", volta a estar em vigor a legislação que há vários anos regula a imigração e que permite o pedido de asilo a quem entra nos Estados Unidos, processo longo e moroso que se arrasta em média durante seis meses e que pode resultar igualmente na expulsão do país.
A oposição pede medidas mais duras contra a imigração e esta quinta-feira, aprovou na Câmara dos Representantes um projeto para retomar a construção do muro na fronteira e impor novas restrições aos requerentes de asilo.