FMI: Apesar da guerra, economia da Ucrânia mostra uma "resiliência notável"

A economia da Ucrânia está resistir apesar da guerra, segundo o FMI
A economia da Ucrânia está resistir apesar da guerra, segundo o FMI Direitos de autor Daniel Cole/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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PIB a crescer, inflação a desacelerar e taxa de câmbio estável é o cenário da economia da Ucrânia, país fustigado pela guerra há mais de um ano.

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Apesar de a Rússia continuar a bombardear a Ucrânia com mísseis mortais e ataques de drones quase diários, a economia do país devastado pela guerra está a mostrar uma "resiliência notável". 

Os funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI) assinaram um empréstimo inicial de 900 milhões de dólares e aumentaram as suas estimativas de crescimento económico do país.

Gavin Gray, Chefe da Missão do FMI na Ucrânia afirma: "Como parte desta revisão, aumentámos a nossa projeção para o crescimento do PIB em 2023 para um intervalo de mais um a mais 3%.  (...) A inflação está a desacelerar e a taxa de câmbio tem-se mantido estável nos últimos meses. Ao mesmo tempo, as perspetivas continuam sujeitas a riscos excecionalmente elevados, uma vez que a guerra continua."

Em Moscovo, Vladimir Putin acusou a Ucrânia de atividades terroristas e de tentar intimidar os cidadãos russos na sequência de ataques com drones à capital russa, esta terça-feira.  

A Ucrânia negou o seu envolvimento nos ataques. Para Putin não há dúvidas: "Como sabem, o regime de Kiev escolheu um caminho diferente: o caminho das tentativas de intimidar a Rússia, os cidadãos russos e os ataques a edifícios residenciais. Isto é, obviamente, um sinal claro de atividades terroristas".

Por outro lado, continuam as tentativas de reparação de uma das instalações nucleares da Ucrânia na cidade de Kharkiv, no nordeste do país.

O Instituto de Física e Tecnologia foi atingido por mísseis russos no ano passado, não tendo sido registadas fugas de radiação.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), organismo da ONU responsável pela vigilância da energia atómica, não esconde atualmente a preocupação com a situação na central nuclear de Zaporíjia. A AIEA adverte que a situação continua "frágil e extremamente perigosa". 

Realidade ou contrainformação de guerra, há dois dias Kiev denunciou "intenções russas de provocar um acidente nuclear em Zaporíjia para atribuir as culpas à Ucrânia".

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