Ucrânia ataca posições russas a sul de Zaporíjia

Soldado ucraniano mostra um sinal de vitória na linha da frente perto de Kreminna, região de Luhansk, Ucrânia
Soldado ucraniano mostra um sinal de vitória na linha da frente perto de Kreminna, região de Luhansk, Ucrânia Direitos de autor Roman Chop/AP
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Região estratégica está a ser palco de intensos combates. Kiev admite progressos em várias cidades, sem confirmar contraofensiva.

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Os combates em Zaporíjia intensificam-se, após forças ucranianas terem atacado posições russas no sul do país. 

A contraofensiva, ainda não confirmada por Kiev, centra-se para já em Zaporíjia, um ponto estratégico, controlado em grande parte por Moscovo, que permite à Rússia ligar a península da Crimeia à região do Donbass.

E embora a Ucrânia não queira revelar a estratégia militar, a ministra adjunta da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, admitiu no Telegram progressos também em Bakhmut e também noutras cidades. 

Ucrânia acusa Rússia de bombardear operações de evacuação em Kherson

Em Kherson, milhares de pessoas foram retiradas da região inundada, depois da explosão na barragem de Nova Kakhovka.

Kiev acusa no entanto Moscovo de estar a impedir voluntários de salvar pessoas retidas nas margens do rio Dnipro, através de bombardeamentos às operações de evacuação do local.

O presidente ucraniano visitou a região esta quinta-feira. Volodymyr Zelenskyy  diz que as águas que inundam a região estão contaminadas com resíduos provenientes dos esgotos, óleos e químicos e alerta para dois milhões de vidas em risco, entre animais e pessoas, por aquilo a que chama um "ecocídio".

"Os terroristas russos estão a tentar agravar ainda mais a situação que causaram com o seu ecocídio. Isto é absolutamente deliberado. Continuam a bombardear Kherson e as comunidades da região, que já foram inundadas pelos terroristas. Estão mesmo a bombardear os pontos de evacuação", afirmou o líder ucraniano.

O bombardeameto durante a evacuação de zonas inundadas foi também condenado na ONU, pelo embaixador da Ucrânia.

Sergiy Kyslytsya afirma que pelo menos nove pessoas, incluindo polícias e pessoal médico e de salvamento, ficaram feridas.

Um grupo de estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas manifestou "profunda preocupação".

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