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Níger: CEDEAO ameaça “uso de força" se não voltar a ordem constitucional

Manifestantes saíram às ruas da capital do Níger em protesto.
Manifestantes saíram às ruas da capital do Níger em protesto. Direitos de autor  Sam Mednick/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Sam Mednick/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De Euronews
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Líderes da África Ocidental (CEDEAO) reuniram-se numa cimeira de emergência no país e ameaçaram avançar com uma possível intervenção militar.

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Milhares de manifestantes concentraram-se na capital do Níger para exigir a retirada das tropas francesas.

Também reclamam o fim de qualquer ingerência estrangeira, na sequência do golpe recente que levou uma junta militar ao poder.

Os líderes da África Ocidental (CEDEAO) reuniram-se numa cimeira de emergência no país e deram uma semana à junta militar para repor a ordem constitucional e restaurar a paz, caso contrário haverá consequências, incluindo uma possível intervenção militar.

"Caso as exigências das autoridades não sejam atendidas no prazo de uma semana tomaremos todas as medidas necessárias para restaurar a ordem constitucional na República do Níger. Tais medidas podem incluir o uso da força”, sublinhou Omar Alieu, presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

França e a União Europeia suspenderam a cooperação em matéria de segurança e ajuda financeira ao Níger após o golpe, enquanto os EUA alertaram que a sua ajuda também pode estar em jogo.

Em comunicado, Paris disse que apoia as sanções económicas e financeiras decididas em nome das exigências da CEDEAO e do fim da violência inaceitável contra a embaixada francesa no domingo.

Nas ruas, o sentimento é decididamente antiocidental, gerando preocupações de que o país se possa voltar para a Rússia.

Na capital do Níger, alguns dos manifestantes do lado de fora da embaixada francesa gritavam "Viva a Rússia", "Viva Putin" e "Abaixo a França."

Os vizinhos Mali e Burkina Faso, que também viveram situações idênticas, aproximaram-se da Rússia após sofrerem os próprios golpes.

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