Eleições equatorianas marcadas pelo assassinato de Fernando Villavicencio, Luisa González é apontada como favorita
Chegou ao fim a violenta campanha eleitoral no Equador, marcada pelo assassinato de Fernando Villavicencio. O candidato de centro-direita foi alvo de uma sentida homenagem dos seus apoiantes no último dia de campanha, no seu lugar no boletim de voto no domingo estará o nome do jornalista Christian Zurita, que à semelhança dos restantes candidatos, reforçou as medidas de segurança.
As sondagens dão o favoritismo a Luisa González, candidata do Revolución Ciudadana, partido do antigo Presidente, Rafael Correa e que também assume o combate ao narcotráfico como uma prioridade.
Fechou a sua campanha em Guayaquil, o maior porto do país e a cidade que mais tem sofrido com a ascensão do crime organizado associado ao narcotráfico no país.
Nos primeiros seis meses de 2023, registaram-se mais de 3500 mortes violentas no país, um crescimento de 70% relativamente ao ano passado.
Seja quem for o vencedor das eleições de domingo, o próximo Presidente do Equador terá de encontrar uma solução para combater o narcotráfico naquele que foi em tempos um dos países mais pacíficos da região.