Depois do "caso Rubiales", agora é a contestação por um salário mais próximo do dos homens a motivar a greve.
A contestação no meio futebolístico espanhol não para: Depois da renúncia das campeãs mundiais à seleção, como pressão para afastar Luis Rubiales, depois do escândalo do beijo à jogadora Jenni Hermoso, agora são as jogadoras do primeiro escalão da Liga Feminina (Liga F) que apelam à greve durante as primeiras duas jornadas da competição, com início previsto para o dia 8 de setembro.
Desta vez, a greve prende-se com as negociações para rever o convénio coletivo de trabalho, que pretende reduzir o fosso salarial com os jogadores masculinos.
O impasse nessas negociações levou o coletivo de sindicatos (FUTPRO, CCOO, AFE, Futbolistas ON e UGT) que representam as jogadoras emitiram um pré-aviso de greve.
As negociações arrastam-se há um ano e ainda não produziram o efeito desejado. No comunicado, o coletivo de sindicatos diz: "Pretendemos avançar com estas negociações, conseguir um acordo justo e digno para as futebolistas, abordar e reduzir o fosso salarial existente".
Os sindicatos e a Liga vão tentar uma conciliação na sede do Serviço Interconfederal de Mediação e Arbitragem. Se este ato falhar, as jogadoras avançarão com a greve, com início no dia 8 às 0 horas e fim no dia 17 de setembro, data em que termina a segunda jornada.