Chuvas torrenciais e rios de lama retiveram cerca de 70 mil pessoas que se encontravam no deserto do Nevada para o festival de música.
A chuva parece ter dado tréguas ao deserto do Nevada nos Estados Unidos, e mais de 70 mil pessoas começaram a abandonar o festival "Burning Man", após três dias retidas no recinto por rios de lama.
Uma fila de carros e caravanas desenha a estrada de saída do festival, que este ano foi interrompido por chuvas torrenciais.
Mas nem toda a gente foi demovida pelo mau tempo. E, salvo um ou outro contratempo, o balanço do festival de música continua a ser positivo.
"As pessoas do nosso acampamento foram muito generosas. Os que tinham caravanas convidaram-nos a entrar quando estava a chover. Os meus pés estão secos estou quente, por isso estou feliz", afirma David Packard, um dos participantes no festival
Entre o público esteve também Ted Schundler, que, apesar de "ter apanhadoi uma constipação", diz ter "tido uns dias muito bons. "Se não estivesse constipado e não tivesse um amigo a quem esperava proporcionar uma melhor experiência de Burning Man, acho que teriam sido as minhas melhores noites do festival".
O "Burning Man" ganhou o nome da aguardada incineração de um boneco de madeira, na penúltima noite do festival.
O evento de uma semana, que começou com uma pequena reunião numa praia de São Francisco, em 1986, é hoje destino obrigatório para milhares de artistas e influenciadores digitais.
Um bilhete normal de entrada para a semana no festival custa 575 dólares (o equivalente a aproximadamente 533 euros).