Cerca de 150 escolas de Inglaterra podem não abrir, total ou parcialmente, por questões de segurança. Primeiro-ministro acusado de não ter investido o suficiente nos estabelecimentos de ensino.
O facto de mais de 150 escolas em Inglaterra se arriscarem-se a um regresso às aulas com constrangimentos, que pode passar pelo encerramento, total ou parcial, de espaços físicos, está a criar polémica.
A decisão foi tomada pelo governo que teme que a degradação de alguns edifícios, feitos com betão celudar autoclavado, composto por cal, cimento, areia e pó de alumínio, ponha em causa a segurança.
Mas há o quem o critique por não ter agido antecipadamente. A estas críticas o chefe do executivo responde dizendo que não tiveram conhecimento desta situação há muito tempo e que é preciso agir. Para além disso, de um espectro de 20 mil escolas só cerca de 150 serão afetadas
Sunak também é acusado de não ter financiado, integralmente, o programa para a reconstrução das escolas em Inglaterra quando era ministro das Finanças. O chefe do executivo britânico recusa as alegações garantindo que, "uma das primeiras coisas" que fez, enquanto ministro, "foi anunciar um novo programa de reconstrução de 500 escolas durante 10 anos. Isso equivale a cerca de 50 escolas reabilitadas ou reconstruídas, por ano, e se olharmos para o que temos vindo a fazer na última década, está totalmente em linha com o que sempre fizemos: cerca de 50 escolas por ano, reabilitadas ou reconstruídas", explicava Sunak.
A notícia apanhou de surpresa as escolas que procuram, agora soluções que podem passar pelo regresso às aulas online, como na pandemia de Covid-19.