Autoridades marroquinas têm sido criticadas por aceitarem uma ajuda estrangeira limitada. Mas o governo diz que não quer correr o risco de tornar a situação ainda mais caótica.
Desafiando as probabilidades, recusam perder a esperança de encontrar alguém debaixo dos escombros: as equipas de busca e salvamento de Espanha e do Qatar correm contra o tempo nas remotas montanhas do Atlas, em Marrocos.O terramoto de 8 de setembro matou mais de 2900 pessoas e feriu pelo menos outras 5530.
Os esforços para prestar cuidados de saúde decorrem em condições muito difíceis: a retirada de sobreviventes é feita por helicóptero, que é, em muitos casos, a única forma chegar a esses locais.
Além disso, as réplicas continuam a abalar Marrocos - já foram registadas no país mais de 25 desde o terramoto de magnitude 6,8.
Em Marraquexe, o rei Mohammed VI fez uma visita ao Centro Hospitalar Universitário da cidade. As autoridades marroquinas têm sido criticadas por aceitarem uma ajuda estrangeira limitada. Mas o governo diz que não quer correr o risco de tornar a situação ainda mais caótica.
Muitos edifícios da medina histórica de Marraquexe foram atingidos pelo sismo. Construídos com tijolos de barro antigos, eram demasiado frágeis para resistir ao abalo. Cerca de 85% das casas ficaram destruídas. Nalguns casos, famílias inteiras estão a viver na rua: têm medo de regressar às casas que ainda estão de pé.