A embarcação estava encalhada numa zona isolada do inóspito Parque Nacional da Gronelândia.
Foi finalmente desencalhado o navio de cruzeiro "Ocean Explorer", que estava preso desde segunda-feira numa zona remota da Gronelândia, com mais de 200 pessoas a bordo, algumas com dignóstico de Covid.
O navio conseguiu ser rebocado, em maré alta, por um navio de prospeção marinha do governo da Gronelândia. Seguiu para um porto, para que os passageiros pudessem desembarcar e para que os danos no casco do navio pudessem ser avaliados. Segundo os responsáveis pela operação, nenhum passageiro sofreu ferimentos e não foram libertadas substâncias poluentes para os mares.
O navio de cruzeiro com bandeira das Bahamas encalhou em Alpefjord, no Círculo Polar Ártico, a nordeste do Parque Nacional da Groenlândia. A grande ilha, pertencente à Dinamarca, tem uma área quase tão extensa quanto a França e a Espanha juntas e aproximadamente 80% está permanentemente coberto por uma camada de gelo. A cidade mais próxima da zona onde o navio encalhou, Ittoqqortoormiit, fica a mais de 200 quilómetros de distância.
O navio de cruzeiro é operado pela Aurora Expeditions, com sede na Austrália, e tem passageiros da Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.
O jornal australiano Sydney Morning Herald citou um casal de aposentados da Austrália, Steven Fraser e Gina Hill dizendo que a bordo estão “muitos idosos ricos” e que “todos estão de bom humor".