Grupo que protesta na Praça de São Pedro quer que a medida seja adotada no sínodo episcopal da próxima semana.
Antes do sínodo episcopal marcado para o Vaticano na próxima semana, um grupo de manifestantes tem-se reunido na Praça de São Pedro para exigir justiça pelas vítimas de abuso sexual por parte de membros da Igreja.
Depois de todas as revelações feitas em países de todo o mundo - **a Suíça foi o mais recente país palco de novas revelações**-, não só sobre os abusos em si como também de encobrimento por parte das hierarquias, os ativistas dizem que a cúpula da Igreja católica não está a fazer o suficiente contra o flagelo e pedem uma lei de "tolerância zero".
"Éramos parte do problema porque estávamos calados", diz um dos manifestantes. "Eu e a minha mulher tomámos uma decisão: ou deixávamos a Igreja ou lutávamos pela mudança".
O Papa prometeu eliminar os abusos dentro da Igreja e pediu perdão às vítimas, em nome da instituição. Mas estes ativistas, em vigília na Praça de São Pedro, pedem ações concretas e querem que a lei da "tolerância zero" seja adotada no sínodo do dia 4 de outubro.