Eslováquia vai às urnas este sábado em eleições antecipadas

Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia em exercício.
Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia em exercício. Direitos de autor VLADIMIR SIMICEK/AFP or licensors
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São grandes a expectativas sobre as eleições antecipadas eslovacas deste sábado, tanto mais que as sondagens não apontam uma tendência de voto clara.

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As urnas de voto na Eslováquia estarão abertas entre as 7h e as 22h, esperando-se um serão eleitoral de grande tensão à medida que os votos forem sendo contados.

Os jovens estão particularmente atentos a este ato eleitoral.

"Estou muito ansiosa. Tenho esperança num futuro melhor e tenho medo do que acontecerá depois das eleições", diz uma jovem, em Bratislava.

Outro afirma: "Acho que é muito importante, especialmente para os jovens, porque ouvi dizer que muitos jovens estão a planear mudar-se se as eleições não correrem a seu favor".

O repórter da Euronews, em Bratislava, Ádám Magyar, acompanha de perto esta eleição e traça um quadro geral das possibilidades.

"O resultado das eleições eslovacas talvez nunca tenha sido tão incerto. Dois partidos têm hipóteses de liderar um governo de coligação. O SMER do antigo primeiro-ministro Robert Fico, um partido populista de esquerda, há muito que lidera as sondagens. Mas apenas há alguns dias atrás, foi publicada uma sondagem que mostrava o partido liberal Eslováquia Progressista em primeiro lugar.

O candidato do Eslováquia Progressista, Michal Simecka, é principalmente popular nas cidades. A incerteza deve-se sobretudo ao facto de até 11 partidos poderem entrar no parlamento, e há muitos deles perto do limiar, por isso é uma grande questão saber quem acabará na coligação governamental.

Em qualquer caso, os resultados das eleições serão acompanhados de perto na União Europeia. Se Robert Fico vencer, isso poderá significar que um terceiro chefe de Estado da UE poderia ser eurocético, depois de Viktor Orbán e Mateusz Morawieczki.

Fico também é conhecido pela sua postura pró-Rússia, mas igualmente por ser um político altamente pragmático. Por isso, é possível que ele faça as pazes com os seus aliados ocidentais no governo, se seus interesses assim o exigirem".

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