Chefe da diplomacia da União Europeia “lamenta profundamente” um acordo do Congresso dos EUA para evitar uma paralisação do governo norte-americano ter retirado a ajuda à Ucrânia.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, diz que “lamenta profundamente” o facto de a ajuda à Ucrânia ter sido retirada de um acordo do Congresso dos EUA para evitar uma paralisação do governo norte-americano.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenskyy, e Josep Borrell encontraram-se em Kiev no Dia dos Defensores, 1 de Outubro, e depositaram flores no Muro da Memória em honra dos soldados que tombaram e dos veteranos das forças armadas ucranianas.
"Ficámos surpreendidos pelo facto de o acordo de última hora ter tomado uma decisão que devemos lamentar profundamente. O nosso apoio militar à Ucrânia atingiu um valor de 25 mil milhões de euros," afirmou o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, durante a visita a Kiev.
O presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu, no domingo, que os Estados Unidos não abandonariam a Ucrânia, apesar da ajuda a Kiev ter sido retirada de um acordo para evitar o shutdown do governo, e instou os republicanos a "pararem os jogos" com o financiamento.
"Quero garantir aos nossos aliados americanos, ao povo americano e ao povo da Ucrânia que podem contar com o nosso apoio. Não iremos desistir," declarou o presidente dos EUA, Joe Biden.
Borrell também manteve conversações com o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, e representantes de organizações não governamentais que trabalham na Ucrânia.