Salomé Zurabishvili foi acusada pelo partido no poder de violar a Constituição, por se deslocar ao estrangeiro sem autorização do governo.
O processo de destituição movido pelo partido Sonho Georgiano contra a presidente da Geórgia Salomé Zurabishvili foi rejeitado no parlamento. Apenas 86 deputados validaram o afastamento da chefe de Estado, ficando aquém dos 100 necessários para concretizar o processo.
A presidente georgiana, europeísta, foi acusada pelo partido no poder de violar a Constituição do país ao se ter encontrado no estrangeiro com vários líderes europeus sem autorização do Governo, tal como é exigido pela Carta Magna.
Apesar de esta terça-feira, o Tribunal Constitucional ter dado luz verde ao processo de destituição, Zurabishvili recusou renunciar ao cargo.
A chefe de Estado recusou sempre ter violado a lei fundamental e acusa a Rússia de estar por trás da iniciativa.
A Geórgia candidatou-se a aderir à União Europeia em 2022.O país, invadido em 2008 pelas forças de Moscovo, viu o exército ser derrotado em cinco dias e tem ainda hoje um quinto do território ocupado.