Em Berlim, uma manifestação pró-palestiniana resultou em 174 detenções. Atenas acolheu a primeira manifestação favorável a Israel na cidade desde o atentado do Hamas.
A manifestação estava proibida, mas centenas de pessoas desafiaram a lei e reuniram-se em Berlim, esta quarta-feira à noite, para uma manifestação pró-palestiniana.
Após a intervenção da polícia ter resultado em confrontos pela cidade, 174 pessoas foram detidas e 65 agentes de autoridade ficaram feridos.
Esta quinta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, voltou a pedir às forças policiais que evitem a ocorrência de manifestações em solidariedade à Palestina, após esta semana terem sido registados atos antissemitas na capital alemã.
Protesto em Haia pede condenação de dirigentes israelitas
À porta do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, manifestantes pró-palestinianos denunciaram haver um genocídio em Gaza e exigem consequências para os dirigentes israelitas.
"Queremos que o TPI saiba que apoiamos o povo de Gaza e que queremos que Netanyahu venha um dia a este tribunal para ser punido aqui", explica Dima Abdalli, estudante de direito e participante na manifestação.
Primeira manifestação pró-Israel em Atenas
A divisão do Médio Oriente é espelhada por uma Europa também ela dividida.
Pela primeira vez desde o ataque do Hamas, a 07 de outubro, Atenas acolheu uma manifestação onde se pediu justiça para os civis assassinados em Israel e a libertação dos reféns feitos pelo grupo radical islâmico.
Ao mesmo tempo, milhares de pessoas reuniam-se no centro da capital grega em solidariedade com os palestinianos.