Corredor Humanitário para Gaza deve abrir esta sexta-feira, António Guterres esteve em Rafah

Secretário-Geral da ONU, António Guterres e o chefe da Diplomacia do Egipto, Sameh Shoukry
Secretário-Geral da ONU, António Guterres e o chefe da Diplomacia do Egipto, Sameh Shoukry Direitos de autor Amr Nabil/Copyright 2023The AP. All rights reserved
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Gaza aguarda abertura do corredor humanitário, Secretário-geral da ONU, António Guterres, foi a Rafah testemunhar os preparativos desta operação.

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Espera-se para esta sexta-feira, a abertura de um corredor humanitário, através de Rafah, no Egito, que levará ajuda humanitária à Faixa de Gaza. 

O Secretário-geral da ONU esteve no local onde a coluna de camiões aguarda, à vários dias, luz verde para chegar ao enclave que está sem água, alimentos ou eletricidade, devido ao cerco imposto por Israel, a 09 de outubro. António Guterres referia estar "no Egito para testemunhar os preparativos da ONU para prestar um apoio maciço ao povo de Gaza". 

Nestes esforços para salvar vidas, o aeroporto de El-Arish e a travessia de Rafah não são só pontos críticos, são também a nossa única esperança, são a tábua de salvação para o povo de Gaza.
António Guterres
Secretário-geral da ONU

Os EUA afirmavam que o objetivo principal é garantir que a assistência humanitária seja prestada de forma sustentada e em benefício de civis inocentes. Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, referia que os israelitas estão "muito preocupados com o desvio da ajuda humanitária", pelo Hamas. O responsável garantia estarem a "trabalhar num acordo para garantir" que tudo o que chega seja tratado "de forma adequada".

Ainda não é claro em que condições e durante quanto tempo decorrerá esta operação. Para abrir este corredor humanitário, fundamental para a sobrevivência dos palestinianos, o Egito exige que Israel garanta a segurança das pessoas, da carga e do próprio ponto de passagem, encerrada após alegados ataques israelitas a 09 e 10 de outubro.

Mais de um milhão de pessoas, habitantes de Gaza e arredores, foram obrigadas a abandonar as suas casas, por imposição de Israel. Estão, agora, concentradas no sul desta faixa.

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