Hamas diz que 50 reféns foram mortos em bombardeamentos israelitas
A mãe de Maayan Sigal-Koren faz parte dos reféns israelitas capturados pelo Hamas. Vários familiares destes reféns têm dupla nacionalidade e continuam a mobilizar-se noutros países para aumentar a dimensão dos apelos internacionais. Foi o que Maayan fez, em Madrid.
"Vim aqui pedir a Espanha e ao mundo inteiro, aos países democráticos, que não fiquem em silêncio e que peçam a libertação imediata da minha mãe e da minha família", declarou.
Os relatos sucedem-se, como o de Yulie Ben-Ami: "Recebemos uma fotografia do meu pai em pijama, em Gaza, com dois terroristas a segurar-lhe as mãos".
Em Bruxelas, decorreu outro encontro de familiares e amigos. Laura Blajman-Kadar, sobrevivente do ataque ao festival a 7 de outubro, diz esperar "que os países europeus nos ajudem a libertar os nossos reféns, porque tenho amigos que ainda estão vivos. Pelo menos, sabemos que continuavam vivos a 7 de outubro. Talvez tenham sido mortos há uma semana ou serão daqui a cinco minutos. Mas, tanto quanto sabemos, ainda estão vivos. Por isso, espero que os europeus nos ajudem a libertá-los e a condenar o Hamas".
De acordo com o Hamas, 50 reféns foram mortos nos bombardeamentos israelitas. Apenas quatro foram libertados até agora.