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Oposição condena acordo de Sánchez e Puigdemont sobre amnistia a separatistas catalães

Milhares de pessoas têm protestado contra acordo de amnistia, na capital espanhola.
Milhares de pessoas têm protestado contra acordo de amnistia, na capital espanhola. Direitos de autor  Andrea Comas/AP
Direitos de autor Andrea Comas/AP
De Verónica Romano
Publicado a Últimas notícias
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Opositores acusam Pedro Sánchez, líder dos socialistas, de estar disposto a tudo para permanecer no poder.

Milhares de pessoas protestaram em Madrid depois de Pedro Sánchez ter fechado o acordo com os separatistas catalães, esta quinta-feira.

O pacto entre o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o partido Juntos pela Catalunha, liderado por Carles Puigdemont, inclui uma futura amnistia para os catalães que lutaram pela independência da região. No entanto, ainda não são conhecidos pormenores.

A violência irrompeu na capital espanhola diante da sede do PSOE. Há vários dias que as manifestações não param, terminando frequentemente em confrontos violentos.

A oposição acusa Sánchez, atualmente chefe de governo interino, de estar disposto a tudo para permanecer no poder.

"Estes acordos de vergonha não resolvem problema nenhum. Pelo contrário, agravam os problemas. Estamos a falar de ceder a chantagem", disse Alberto Nuñez Feijóo, presidente do Partido Popular, de centro-direita. 

Santiago Abascal, líder do Vox, de extrema-direita, concorda. "Hoje, foi definitivamente posto em marcha o golpe contra a nação, contra a democracia e contra a lei. Portanto, começa um período negro na história de Espanha," lamentou Abascal. 

O acordo foi negociado em Bruxelas, na Bélgica, onde Puigdemont se exilou depois do referendo falhado para a independência da Catalunha em 2017. O catalão é eurodeputado desde 2019.

O governo de coligação deve formalmente ser aprovado até 27 de novembro. Caso contrário, haverá novas eleições em janeiro.

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