Israel nega estar a fazer dos hospitais palestinianos alvo, mas afirma que elementos do Hamas se escondem por baixo dos edifícios hospitalares. Médicos em Gaza rejeitam as acusações.
A guerra chegou às portas do maior hospital de Gaza, onde, após o último gerador em funcionamento ter ficado sem combustível, morreram um bebé prematuro e outros quatro pacientes. Médicos, feridos de guerra e civis deslocados foram apanhados nos combates.
O exército israelita negou este sábado que haja um cerco e ataques por parte de Telavive ao hospital Al Shifa em Gaza, mas admite haver fogo cruzado com combatentes do Hamas nas proximidades do centro médico.
As forças armadas israelitas alegam que o grupo armado islâmico estabeleceu postos de comando dentro e por baixo dos hospitais, usando civis como escudos humanos. O pessoal médico rejeita as acusações e culpa Israel por ferir civis em ataques indiscriminados.
As autoridades da Faixa de Gaza, dirigida pelo Hamas, afirmam que o número de mortos na Palestina ultrapassou as 11 mil pessoas.
Israel ameaça o Líbano
A tensão aumenta também na fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah afirma estar a introduzir novas armas nas batalhas em curso com o exército israelita.
Em resposta às ameaças, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, deixou o aviso: se o grupo pró-iraniano arrastar o Líbano para uma guerra, Beirute pode vir a sofrer o mesmo destino de Gaza.
Gallant falava durante uma visita ao norte de Israel, na fronteira com o Líbano, onde acrescentou que "se [o Hezbollah] cometer tais erros aqui, os primeiros a pagar o preço serão os cidadãos".