Congresso do PSE em Málaga, Espanha, para preparar as eleições europeias de 2024
"Para a frente Europa" - O slogan futurista dos socialistas europeus não consegue esconder as dificuldades do presente a meses das eleições para o Parlamento de Estrasburgo.
Reunidos em Málaga, Espanha, os socialistas europeus renovaram mandato ao antigo primeiro-ministro sueco Stefan Löfven, como presidente da bancada do PSE.
O bloco atravessa um momento delicado com dois líderes europeus alvo de contestação.
Pedro Sánchez, em Espanha, por causa do acordo de governo alcançado com a amnistia aos independentistas bascos.
Em Portugal, António Costa, que se demitiu esta semana face a uma investigação de corrupção dentro do governo. Ausente do congresso, o ainda primeiro-ministro português mereceu elogios de vários líderes europeus.
O congresso foi aproveitado para marcar uma posição política comum face à guerra entre Israel e o Hamas.
"Condenamos o terrorismo do Hamas. Exigimos o regresso dos reféns sem quaisquer condições. Pedimos um cessar-fogo humanitário. E sabemos que a solução definitiva virá com o reconhecimento de um Estado palestiniano e a coexistência dos dois Estados, Israel e Palestina, em paz e segurança," afirmou Pedro Sánchez.
O PSE acolheu um novo membro de pleno direito, a Coligação Democrática da Hungria, e quatro outros como observadores: Levizja Vetevendosje (Kosovo), Partido Social Democrata da Bielorrússia - Hramada, Partido Social Democrata da Bielorrússia - Narodnaya Hramada (sim, são dois partidos diferentes) e o Partido da Liberdade e da Justiça (Sérvia).