Primeiro conselho entre a Aliança Atlântica e a Ucrânia, em Bruxelas, marcado pela renovação do apoio a Kiev
Conselho NATO - Ucrânia em Bruxelas. O secretário-geral da da Aliança Atlântica revelou que a Rússia já perdeu 300 mil homens, centenas de aviões e milhares de tanques desde o início da invasão da Ucrânia.
"Tudo isto sublinha o erro estratégico do (Presidente russo Vladimir) Putin ao invadir a Ucrânia", disse Jens Stoltenberg acrescentando que enquanto a Ucrânia "avançou", a Rússia "recuou" e está agora "política, militar e economicamente mais fraca".
A Rússia está a "perder influência no estrangeiro", especialmente no Cáucaso e na Ásia Central, e está "cada vez mais dependente da China".
Mote para o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros sublinhar a importância do apoio militar dos aliados.
"Não é exagero dizer que defender a Europa sem a Ucrânia é uma tarefa fútil. Não é possível fazê-lo por uma razão simples: porque temos atualmente o exército mais forte e mais resiliente da Europa", diz Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
Na resposta, Kuleba recebeu a renovação do apoio da aliança no terreno e também no processo de adesão à NATO.
"Continuamos inabaláveis no nosso empenho para com a Ucrânia. Estamos determinados a que a Ucrânia venha um dia a sentar-se a esta mesa como membro de pleno direito da nossa aliança," garantiu o secretário-geral da organização.
O Conselho NATO - Ucrânia acontece no segundo dia da cimeira de ministros dos negócios Estrangeiros da aliança.
A reunião marca o regresso do antigo primeiro-ministro britânico, David Cameron, à linha da frente da política internacional.