Centenas de mortos e feridos na Faixa de Gaza após o fim da trégua

Após sete dias de alívio, o inferno voltou à Faixa de Gaza
Após sete dias de alívio, o inferno voltou à Faixa de Gaza Direitos de autor Ariel Schalit/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Israel e os EUA acusam o Hamas de ter quebrado a trégua. O Hamas afirma que Israel tem recusado constantemente propostas relativas à troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

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Depois de uma semana de relativa calma, as imagens antigas estão de volta: foguetes palestinianos lançados contra Israel; palestinianos a correr para salvar feridos em edifícios destruídos por ataques israelitas.

Cerca de 240 palestinianos foram mortos e centenas ficaram feridos, desde o fim da trégua, afirmam fontes palestinianas. Os números não podem ser verificados de forma independente. 

Israel e os EUA acusam o Hamas de ter quebrado a trégua. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que "o Hamas não cumpriu os compromissos que assumiu". A principal razão parece ter sido o ataque terrorista em Jerusalém que fez três mortos na quinta-feira. 

Segundo Israel, a razão imediata para o reinício das hostilidades foi um foguete lançado em direção a Israel na madrugada de sexta-feira, na altura em que a trégua estava a expirar, apesar de os meios de comunicação social terem afirmado que ambas as partes tinham concordado em prolongá-la.

O Hamas, por sua vez, afirma que Israel tem recusado constantemente várias propostas relativas à troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

Israel libertou um total de 240 prisioneiros e detidos palestinianos em troca de 105 reféns. Mais de 130 continuam reféns em Gaza, embora este número esteja sujeito a alterações. Na sexta-feira, as Forças de Defesa Israelitas (FDI) informaram ter encontrado o corpo de mais um refém e foi confirmada a morte de mais quatro pessoas, que se pensava terem sido capturadas pelo Hamas no kibutz de Nir Oz.

As agências da ONU apelam à retoma imediata da distribuição de ajuda a Gaza, que foi cancelada com o retomar das hostilidades. 

Com os atentados, recomeçaram também os protestos pró-palestinianos, sobretudo nos EUA. Em Washington, centenas de pessoas reuniram-se junto à embaixada israelita para exigir um cessar-fogo.

Em Atlanta, uma pessoa terá tentado auto-imolar-se perto do consulado israelita. O guarda do edifício tentou impedi-lo, mas não conseguiu e também sofreu queimaduras.

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