Assembleia-Geral da ONU exige cessar-fogo na Faixa de Gaza

Continuam os confrontos na Faixa de Gaza
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A Assembleia Geral das Nações Unidas votou terça-feira projeto de resolução que exige um período de cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação imediata dos reféns pelo Hamas.

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A Assembleia-Geral da ONU,  composta por 193 membros, votou na noite de terça-feira uma resolução que exige um  período de cessar-fogo na Faixa de Gaza: 153 votos foram a favor, dez contra e registaram-se 23 abstenções.

Ao contrário do que acontece com o Conselho de Segurança, órgão no qual os Estados Unidos vetaram, na semana passada, a exigência de um cessar-fogo em Gaza, as votações da Assembleia Geral não são vinculativas. São, porém, consideradas um barómetro fundamental da opinião mundial, pelo que ficou patente o crescente isolamento dos EUA e de Israel.

Recorde-se que o veto dos EUA no Conselho de Segurança, a 8 de novembro, ocorreu depois de António Guterres ter invocado o artigo 99 da Carta da ONU, alegando tratar-se de uma “questão que pode agravar as ameaças existentes à manutenção da paz e segurança internacionais”. Da votação resultaram 13 votos a favor, um veto e uma abstenção. 

Khan Younis e Rafah debaixo de fogo

Na Faixa de Gaza, Israel continua a atacar as cidades de Khan Yunis e Rafah, perto da fronteira com o Egito. A Organização Mundial de Saúde (OMS) veio entretanto expressar preocupação com os ataques continuados, nomeadamente com a situação das unidades hospitalares, sublinhando que o sistema de saúde em Gaza está a deteriorar-se a cada instante e que, de 36 hospitais, apenas 11 continuam ativos desde o início da guerra.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, já veio dizer que Israel é responsável pela morte de mais de 18 mil pessoas desde 7 de outubro.

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