Pedro Nuno Santos é o novo líder do PS e candidato a primeiro-ministro em março

Pedro Nuno Santos venceu as eleições internas com 62% dos votos
Pedro Nuno Santos venceu as eleições internas com 62% dos votos Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De  Ricardo FigueiraSOL
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O antigo ministro das Infraestruturas irá comandar os socialistas nas eleições legislativas de março, com as sondagens a darem a vitória ao rival PSD.

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Pedro Nuno Santos é o novo líder do Partido Socialista(PS) português e candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas de março. O antigo ministro das Infraestruturas conseguiu uma vitória folgada, por 62%, sobre o adversário José Luís Carneiro, atual ministro da Administração Interna. Pedro Nuno Santos ganhou na maioria das federações do partido e Carneiro foi o candidato mais votado apenas em Vila Real, na Madeira e em Lisboa Oeste.

No discurso de vitória, Santos disse que "o PS foi, é e continuará a ser o maior partido político em Portugal". Em relação ao antecessor António Costa, a quem deixou rasgados elogios, disse: "Temos um enorme orgulho nele, no trabalho que realizou. Eu tenho muito orgulho de ter estado com ele desde da primeira hora até ao último dia da sua liderança".

Pedro Nuno Santos tem agora pela frente a tarefa de levar o PS às legislativas, numa altura em que as sondagens colocam o partido atrás do principal rival, o PSD, de centro-direita, liderado por Luís Montenegro.

António Costa felicitou o sucessor: “Nesta hora de passagem de testemunho, felicito o nosso camarada Pedro Nuno Santos, a quem desejo as maiores felicidades pessoais e políticas”, escreveu na mensagem enviada aos militantes do PS.

Já o candidato derrotado nestas eleições internas, na hora de felicitar o vencedor, mostrou-se disponível para “trabalhar para o PS” e “servir Portugal”.

Estas eleições internas foram precipitadas pela demissão de António Costa da liderança do partido e do governo, depois de uma investigação judicial relacionada com os negócios do lítio e hidrogénio verde, da qual resultaram cinco detidos, incluindo o chefe de gabinete do primeiro-ministro.

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