Operação Influencer: Relação de Lisboa não vê influência de Lacerda Machado sobre Costa

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António Costa Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Juízes não encontraram indícios de qualquer conversa entre Costa e o "melhor amigo" sobre a construção do Centro de Dados em Sines. Sublinham que nome do antigo primeiro-ministro não é sequer mencionado em "centenas de reuniões de trabalho".

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O Tribunal da Relação de Lisboa não encontrou indícios de conversas entre António Costa e Diogo Lacerda Machado sobre decisões políticas investigadas no âmbito da Operação Influencer. 

Os juízes do Tribunal rejeitaram o recurso do Ministério Público e mantiveram os arguidos apenas sujeitos a Termo de Identidade e Residência. 

No acórdão a que o Eco teve acesso, com mais de 300 páginas, está escrito que em "centenas de reuniões de trabalho" mantidas por Lacerda Machado com a Start Campus, o nome do ex-primeiro-ministro não é sequer mencionado. 

Segundo o Observador, o acórdão faz referência a “meras conjeturas” e “especulações” a partir de escutas telefónicas. Os juízes dizem que essas conversas só mostram que os arguidos falaram ao telefone. 

A deliberação deixa claro que “não se pode confundir um facto, enquanto acontecimento histórico, com o teor de escutas ou mesmo com notícias de jornais”. 

“Desta análise resultou que nenhum do factos adiantados se traduziam na comissão de crimes não ultrapassando o desenvolvimento das funções de cada um dos intervenientes tendo todos eles atuado no âmbito das mesmas.”, lê-se no acórdão, citado pelo Observador.

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