A Rússia lançou um ataque com um "número recorde" de drones contra a Ucrânia na noite de Ano Novo. Um jovem de 15 anos morreu e várias pessoas ficaram feridas.
A Rússia terá lançado um ataque com um "número recorde" de 90 drones Shahed sobre a Ucrânia durante as primeiras horas do novo ano.
Um jovem de 15 anos morreu e 8 pessoas ficaram feridas, após os destroços de 87 drones abatidos terem atingido um prédio residencial na cidade ucraniana de Odessa.
Os detroços também provocaram uma série de pequenos incêndios, inclusive no porto da cidade.
Outras quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas após bombardeamentos ucranianos em áreas ocupadas pelas tropas russas em Donetsk. Uma pessoa também morreu e outra ficou ferida em bombardeamentos na cidade fronteiriça russa de Shebekino.
No discurso de Ano Novo, na noite de domingo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que a Ucrânia está a preparar-se para "produzir mais armas" em 2024 e prometeu responder com "ira" aos ataques russos.
"Não importa quantos mísseis o inimigo dispare, não importa quantos bombardeamentos e ataques... Nós reerguermo-nos. Porque aqueles que trazem o inferno para a nossa terra um dia vão vê-lo da própria janela", declarou o presidente ucraniano.
Esta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, que falava num dos hospitais militares de Moscovo durante um encontro com soldados russos feridos durante a guerra, prometeu intensificar a ofensiva contra a Ucrânia, em retaliação pelo ataque a Belgorod que matou 24 pessoas no sábado.
"Foi um ataque direcionado à população civil. Claro que este é um ataque terrorista. Não pode ser chamado de outra coisa. Podemos responder dessa maneira? Claro que podemos. Podemos atingir praças em Kiev e em qualquer outra cidade", ameaçou o presidente russo.
No entanto, Putin já especificou que a sua prioridade continua a ser atingir alvos militares.