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"Existem provas credíveis de atos de genocídio em Gaza"

Tribunal Internacional de Justiça denuncia atos de genocídio em Gaza
Tribunal Internacional de Justiça denuncia atos de genocídio em Gaza Direitos de autor  Patrick Post/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Patrick Post/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Shona Murray
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Num processo apresentado pela África do Sul, o Tribunal Internacional de Justiça emitiu uma série de ordens para "impedir novos danos irreparáveis contra os palestinianos".

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O Tribunal Internacional de Justiça decidiu que existem provas credíveis de que Israel está a cometer atos de genocídio em Gaza. Num processo apresentado pela África do Sul, os juízes do tribunal emitiram uma série de ordens para "impedir novos danos irreparáveis contra os palestinianos, e disseram estar "seriamente preocupados" com o destino dos 136 reféns israelitas ainda raptados pelo Hamas, pedindo a sua libertação imediata.

"Por 16 votos a favor e 1 contra, o Estado de Israel deve tomar medidas imediatas e eficazes para garantir a prestação dos serviços básicos e da assistência humanitária urgentemente necessários para fazer face às condições de vida adversas enfrentadas pelos palestinianos na Faixa de Gaza", declarou Juiz Donoghue, Presidente do Tribunal Internacional de Justiça.

O caso está relacionado com a resposta militar de Israel ao ataque terrorista do Hamas, a 7 de outubro. O primeiro-ministro israelita, Benyamin Netanyahu, acusou o tribunal de uma "tentativa vil de negar o direito do seu país a defender-se". 

Os juízes não chegaram a pedir o cessar-fogo imediato, mas os advogados sul-africanos afirmam que a decisão constitui um cessar-fogo de facto e apelam à Europa para que se junte ao caso.

"A Europa terá de analisar os seus próprios valores, uma vez que a maioria dos países europeus afirma respeitar os direitos humanos e o direito à vida, e esperamos que esta ordem também permita que os países europeus adiram, desde que as ordens provisórias sejam cumpridas. A razão pela qual o fizemos foi para salvar vidas". afirmou Zane Dangor, diretor do Departamento de Relações Internacionais da África do Sul.

Não é claro como Israel vai reagir. O ministro da defesa israelita, Yoav Gallant, acusou a África do Sul de antissemitismo por ter aceite o caso contra Israel.

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