Nova fábrica alemã visa aumentar produção europeia de armamento

Mette Frederiksen defende uma Europa mais independente na produção de armamento
Mette Frederiksen defende uma Europa mais independente na produção de armamento Direitos de autor Fabian Bimmer/AP
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A fábrica que está a ser construída pela empresa alemã Rheinmetall recebeu a visita dos chefes de governo da Alemanha e Dinamarca.

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Aumentar a produção de armas na Europa a pensar na guerra na Ucrânia, a nove meses das eleições presidenciais nos EUA e das incertezas sobre a continuação da ajuda militar que acarreta a possível eleição de Trump é o objetivo desta nova fábrica de munições munições em Unterluess, no norte da Alemanha, que está a ser construída pela empresa de defesa alemã Rheinmetall. O local recebeu a visita dos chefes de governo da Alemanha e da Dinamarca.

"Independentemente do que venha a acontecer nos Estados Unidos este ano, penso que a conclusão tem de ser escrita desde já: a Europa tem de ser mais forte e temos de ser capazes de fazer mais por nós próprios. E digo isto apesar de acreditar na aliança transatlântica", disse a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen.

A construção deverá demorar cerca de um ano e a prioridade é iniciar a produção o mais rapidamente possível. De acordo com a Rheinmetall, a produção no local irá satisfazer principalmente as necessidades das Forças Armadas alemãs.

Esta fábrica deverá produzir cerca de 200 mil projéteis de artilharia por ano, juntamente com explosivos e possivelmente outros componentes, incluindo ogivas. A Rheinmetall estima o custo em cerca de 300 milhões de euros.

A Alemanha, o segundo maior fornecedor de armas à Ucrânia, planeia investir 2% do seu PIB na defesa este ano. Um objetivo que os aliados da NATO estabeleceram há uma década.

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