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Familiares das vítimas do naufrágio na costa de Itália vão processar o governo

Naufrágio matou 94 migrantes no sul de Itália
Naufrágio matou 94 migrantes no sul de Itália Direitos de autor euronews
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De  Euronews com AP
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Há um ano, mais de 90 migrantes morreram a poucos metros da costa do sul da Calábria.

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Sobreviventes e familiares das vítimas do naufrágio que há um ano matou 94 migrantes, incluindo 35 menores, a poucos metros da costa sul de Itália, regressaram ao local do acidente.

Durante três dias vão prestar homenagem às vítimas.

Nas primeiras horas da manhã, realizaram uma vigília à luz de velas e cantaram orações muçulmanas. A maioria dos mortos era oriunda de países do Médio Oriente ou do Sul da Ásia.

"Um ano após a carnificina, o direito à verdade, à justiça e ao reencontro com as suas famílias ainda não foi garantido", escreveu o grupo na sua página do Facebook.

Samir Amarkhil, um sobrevivente afegão, que vive atualmente na Alemanha, disse que não voltou a estar com os familiares. "Peço aos governos que cumpram as suas promessas e tragam as nossas famílias para a Europa".

O barco de madeira partiu da Turquia com cerca de 200 migrantes e afundou-se a poucos metros da costa do sul da Calábria, quando tentava desembarcar na praia de Steccato di Cutro.

A rede “26 de fevereiro” inclui mais de 400 associações que pediram repetidamente ao Governo italiano que procurasse apurar a verdade sobre um dos mais mortíferos naufrágios de migrantes no Mediterrâneo.

Os familiares de vítimas anunciaram nesta segunda-feira  uma ação civil contra o governo de Giorgia Meloni por omissão de socorro.

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