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Jens Stoltenberg: "Não falta coragem aos ucranianos, faltam munições"

A guerra na Ucrânia foi um dos principais temas da conferência de imprensa de apresentação do relatório anual do secretário-geral da NATO
A guerra na Ucrânia foi um dos principais temas da conferência de imprensa de apresentação do relatório anual do secretário-geral da NATO Direitos de autor  Virginia Mayo/virginiamayo
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De Euronews
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O secretário-geral da NATO alertou que este é um "momento crítico" na guerra na Ucrânia e sublinhou que as eleições presidenciais na Federação Russa, que estão marcadas para o próximo domingo, não serão livres e justas.

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Em vésperas das eleições presidenciais na Rússia, o secretário-geral da NATO deixou um aviso: "Não podemos permitir que líderes autoritários consigam o que querem usando a força".

A guerra na Ucrânia foi um dos principais temas abordados por Jens Stoltenberg na conferência de imprensa de apresentação do relatório anual da Aliança Atlântica.

"Os ucranianos não estão a ficar sem coragem, estão a ficar sem munições. (...) Cada dia perdido tem consequências reais no campo de batalha na Ucrânia. Portanto, este é um momento crítico e seria um grande erro histórico permitir que Putin leve a melhor", sublinhou.

O responsável defendeu ainda que os países da União Europeia têm que gastar mais na área da defesa e na produção militar.

Stoltenberg sublinhou ainda que qualquer tentativa de organizar eleições russas em território ucraniano ocupado, será completamente ilegal. As eleições presidenciais na Federação Russa estão marcadas para o próximo domingo e Vladimir Putin está a caminho de conquistar um terceiro mandato consecutivo como presidente da Rússia.

O secretário-geral da NATO também não tem dúvidas sobre os termos em que serão realizadas estas eleições. "Não serão livres ou justas", disse Stoltenberg, evidenciando que "as figuras mais proeminentes da oposição foram presas", outras foram "mortas", muitas estão no exílio e aquelas que tentaram concorrer nestas eleições "foram negadas desse direito".

"Para haver eleições livres e justas é preciso competição, listas diferentes, uma discussão aberta e uma imprensa livre e independente", enfatizou.

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