Ex-presidente da Federação espanhola de futebol voltará a Espanha a 6 de abril e assegura não ter "nada a esconder". Rubiales é alvo de uma investigação por alegados contratos irregulares para levar a Supertaça espanhola para a Arábia saudita.
Luis Rubiales será detido quando regressar a Espanha, algo que, segundo a agência EFE, vai acontecer no dia 6 de abril. O ex-presidente da Federação espanhola de futebol (RFEF), que se encontra neste momento na República Dominicana, garante que irá colaborar com a justiça no âmbito da investigação sobre a alegada corrupção na Federação nos contratos da negociação para levar a Supertaça espanhola para a Arábia Saudita.
Rubiales afirma que "nunca fez nada de mal" e não ter "nada a esconder".
"Quando me perguntarem, responderei a tudo. Quanto mais depressa tudo for esclarecido, melhor para mim", disse.
A polícia espanhola deteve pelo menos sete pessoas.
Em causa comissão de 24 milhões paga a empresa de Piqué
No decurso da investigação sobre os contratos da Supertaça, foi ordenado, a pedido do Ministério Público Anticorrupção, que a RFEF entregasse o livro de contabilidade.
Segundo o La Vanguardia, ao analisar as notas contabilísticas, a investigação encontrou uma série de novos contratos suspeitos, entre os quais o que foi celebrado com a Kosmos Holding, a empresa do ex-futebolista Gerard Piqué.
Nas negociações para que a Arábia saudita passasse a ser o palco da Supertaça espanhola, Luis Rubiales terá acertado que a Kosmos receberia 24 milhões de euros, ou seja, quatro milhões por cada uma das seis edições do evento acordadas no contrato.
Esta mais recente controvérsia é mais um exemplo do mandato conturbado de Rubiales, suspenso por três anos pela FIFA após o beijo à futebolista internacional Jenni Hermoso.